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Vigilância baixa custos do comércio

Perdas de mercadorias ocorridas por fraudes nos pontos de vendas ou roubos nos caixas, provocados tanto por clientes como por funcionários, manipulação inadequada de produtos no transporte entre o depósito e o caminhão, custos adicionais com pessoal para manter a segurança interna e externa do estabelecimento. Esses são alguns fatores que levam o varejista a investir cada vez mais em tecnologia de vigilância eletrônica, com câmaras de vídeo IP digitais e de alta definição, gravação e gerenciamento de imagens e sistemas inteligentes.

O monitoramento de vídeo ganha valor se estiver aliado a diversos softwares analíticos já disponíveis no mercado. Esses softwares fornecem dados sobre gerenciamento de tempo de espera nas filas, controle de fluxo de pessoas dentro da loja e indicam locais de concentração – gôndolas, corredores ou caixas. Algumas câmaras são discretas para não serem notadas pelo consumidor. Outras ficam ocultas em vitrines ou em manequins para fazerem o reconhecimento facial do cliente já cadastrado na loja. O gerente é informado se um consumidor específico entrou no local e programa uma mensagem ou promoção numa tela dirigida àquele perfil. A integração de equipamentos e softwares proporciona esses resultados.

As soluções desse tipo não são acessíveis apenas a grandes redes e magazines, mesmo o pequeno comércio pode contar com projetos simples, mas com tecnologia de qualidade e bons resultados.

O interesse pelo monitoramento e segurança eletrônica não só no varejo, mas em outros segmentos – industrial, bancário, militar, governos – é grande. Na recente edição da maior feira do setor na América Latina, realizada em São Paulo há poucas semanas, foram lançados mais de 300 equipamentos e soluções de cerca de 150 marcas e empresas. Segundo estimativa da Security Industry Association, no Brasil esse mercado cresce 17,5% ao ano. Isso inclui câmeras de vigilância e antivandalismo, gravadores de imagens, portas blindadas, fechaduras inteligentes, catracas nas arenas de futebol, softwares e aplicativos.
Com sistemas mais robustos de segurança, envolvendo controles de acesso, leitores biométricos e de cartões, monitoramento por vídeos, blindagem de portas e fechaduras inteligentes, a Vault faz projetos para grandes empresas, aeroportos, condomínios, indústrias, segurança de CPDs. Uma das novidades da Vault é a fechadura Outlocks, com tecnologia israelense, para gerenciar o controle de locais que precisam ser bem protegidos, como ambientes de bancos de dados e cofres. O acesso pode ser de forma remota pelo gestor que abre a porta para outra pessoa autorizada. A fechadura tem uma inteligência residente e só abre se nela for encostado um chaveiro (como se fosse um token), onde é digitado um código. A numeração tem que conferir com a senha de dentro da fechadura. “Ao se aproximar dela, o chaveiro gera pulsos e a fechadura decifra a informação criptografada. Se a combinação de números estiver correta a porta é liberada”, explica Rodrigo Fortuna, gerente de Marketing da Vault. Se o gestor do sistema estiver longe, ele envia um SMS da central com a senha daquele momento (randômica) para a entrada ser autorizada a outra pessoa.