Novas dicas para o combate ao mosquito Aedes Aegypti

Todas as esferas de governo estão em alerta e com esforços intensificados para a prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da DENGUE, CHIKUNGUNYA e ZICA VÍRUS. As campanhas alertam a população em geral a respeito dos cuidados necessários para que o cidadão ajude a evitar a proliferação dos insetos. No entanto, há poucos materiais específicos para condomínios. As informações, na maioria das vezes, focam medidas que devem ser tomadas dentro das residências.

Para ajudar o síndico no combate ao Aedes Aegypti, compartilhamos com vocês uma lista de medidas simples que devem ser tomadas pela administração do condomínio. Além do reforço das orientações sobre como cada morador deve agir em casa para evitar a proliferação do mosquito, o síndico deve implementar ações nas áreas do condomínio sob sua responsabilidade. Conheça agora algumas dicas que ajudarão seu prédio a se manter longe da dengue, da chikungunya e do zika vírus. Leia e transmita para o seu síndico e assim, juntos, conseguiremos nos proteger e proteger a nossa família!

1. Fosso do elevador
Área ideal para a proliferação do Aedes Aegypti, pois é escuro e acumula água. Ali a fêmea deposita os ovos, que se transformam em larvas e dão origem aos mosquitos. Eles acessam os andares superiores pelo próprio fosso do elevador. Como prevenção, sugere-se o escoamento ou bombeamento semanal da água.

2. Ralos e canaletas de água de chuva
Para os ralos externos, recomenda-se colocar tela de nylon com trama de 1 milímetro ou uma colher de sopa de sal de cozinha toda semana. Para os ralos internos, o ideal é instalar tampas com sistema abre-e-fecha ou vedar com tela de nylon. Há ainda a opção de colocar uma colher de sopa de sal semanalmente. Manter as canaletas desobstruídas para facilitar o escoamento da água da chuva.

3. Lajes e marquises
Esses espaços devem ser checados semanalmente, cuidando para que não haja acúmulo de água. Uma alternativa é criar mecanismos para facilitar o escoamento, como a instalação de canos para a saída da água.

4. Vasos sanitários sem uso diário
Manter a tampa permanentemente fechada, acionando a descarga pelo menos uma vez por semana. Se não houver tampa, vedar o vaso com plástico preso com fita adesiva. Colocar duas colheres de sopa de sal na água e acionar semanalmente a descarga.

5. Caixas de descarga sem tampa
Fazer a vedação com filme plástico ou com o auxílio de um saco plástico preso com fita adesiva.

6. Pratos e aparadores de vasos de plantas
Substituir a água por areia grossa até a borda do prato ou do aparador.

7. Piscinas
Jamais descuidar do tratamento da água com cloro, seguindo as medidas indicadas pelo fabricante do produto. Alguns condomínios, por questões de economia ou por conta do racionamento de água, mantêm a piscina desativada. Neste caso, o síndico deve determinar a redução do volume de água para o volume mínimo e aplicar semanalmente cloro.

8. Plantas
Se possível, substitua as espécies por outras plantas que não acumulem água. Enquanto não ocorre a troca, recomenda-se regá-las com mangueira de pressão duas vezes por semana.

O combate ao Aedes Aegypti nas áreas sob responsabilidade direta do condomínio requer atenção por parte não só do síndico e dos funcionários do prédio. Todo morador deve estar atento a possíveis focos do mosquito e comunicar o problema assim que o detectar. Já ao síndico cabe estimular a participação dos condôminos nas tarefas de prevenção.